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Publicada em: 22/07/2012 00:00. Atualizada em: 22/07/2012 00:00.

Concurso para juiz do trabalho da 4ª Região promove prova objetiva

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Colégio Assunção foi um dos locais das provas
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Neste domingo (22/7), foi realizada a prova objetiva seletiva do concurso para juiz da 4ª Região Trabalhista. O exame, primeira fase do certame, foi aplicado em Porto Alegre, no Colégio Marista Assunção e no Instituto Educacional São Judas Tadeu. Dos 1.905 inscritos, 1.732 compareceram (90,92%), índice de abstenção de 9,08% (173 ausentes). O gabarito foi divulgado ainda no domingo, no site da Fundação Carlos Chagas (FCC)Abre em nova aba, organizadora da prova objetiva. Conforme o Edital 7 do concursoAbre em nova aba, a vista das provas também já está disponível, e assim permanecerá até o final do prazo para recursos, que poderão ser formulados diretamente no site da FCC, das 10h de terça-feira (24/7) às 23h59 de quarta-feira (25/7). 

Sobre a prova, Celso Antonio Barbosa Júnior, mineiro de Guaxupé, formado em 2007 na Uniara (Centro Universitário de Araraquara/SP), que já realizou cerca de dez concursos para a magistratura do trabalho, considerou muito extensa a parte do Direito Penal, ao mesmo tempo que curta a parte de matéria trabalhista. Em sua opinião, essa proporção tem a vantagem de, provavelmente, reduzir a nota de corte, e a desvantagem de privilegiar assuntos aos quais os estudantes menos se preparam. André Heineck Kruse, formado na PUCRS e participando de seu primeiro concurso para o cargo de juiz, também julgou superdimensionado o espaço dedicado às matérias não trabalhistas, em especial o do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Para Clarissa Padilha dos Santos, advogada formada na Ulbra em 2005, que fez ainda os concursos da Advocacia-Geral da União e do Ministério Público do Trabalho, a prova estava "ótima", ainda que difíceis as questões de Direito Administrativo e Coletivo. Andréa Mascarenhas dos Santos, advogada graduada na UniRitter em 2003, elogiou a prova, para realização da qual sua preparação na Femargs (Fundação Escola da Magistratura do Trabalho/RS) contribuiu bastante. A oficial de justiça do Judiciário gaúcho Cátia Fabiana Souza da Silva, bacharel pela UFRGS em 2000 e que já participou de concurso para juiz federal em 2004, disse estarem complicadas as questões sobre Direito Consitucional e Processual do Trabalho, mas acessíveis as das áreas civil, processual civil e empresarial. A paraibana Anne de Carvalho Cavalcanti, advogada formada no IESP (Instituto de Ensino Superior da Paraíba), está prestando seu sétimo concurso para a magistratura trabalhista. Ela entendeu ter sido bem elaborada a prova, em especial por favorecer questões sobre doutrina e jurisprudência, em detrimento das perguntas sobre textos legais ipsis litteris.

 

(Inácio do Canto - Secom/TRT4)

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