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Publicada em: 18/05/2018 12:52. Atualizada em: 18/05/2018 12:53.

Exposição "Trabalho Riscado", do cartunista Santiago, entra em cartaz no Foro Trabalhista de Porto Alegre

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Santiago fala sobre sua exposição ao lado da presidente do TRT-RS, Desembargadora Vania Cunha Mattos.
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A exposição “Trabalho Riscado”, do cartunista gaúcho Santiago, entrou em cartaz nesta quinta-feira (17/5) nos Espaço Cultural Lenir Heinen do Foro Trabalhista de Porto Alegre (Av. Praia de Belas, 1432). A mostra reúne cartuns que abordam temas relacionados ao universo do trabalho e às diferentes profissões, com olhar crítico e humor. A exposição poderá ser visitada até o dia 1º de junho, de segunda a sexta-feira (exceto feriado), das 10h às 18h.

Na abertura da exposição, a presidente do TRT-RS, desembargadora Vania Cunha Mattos ressaltou que Santiago é um artista renomado e ganhador de prêmios internacionais. “Santiago consegue traduzir em obras sua alegria e senso crítico”, afirmou a presidente. O presidente da Comissão de Cultura, desembargador João Paulo Lucena, comentou que a mostra poderá ser apreciada por um grande público, e afirmou que os desenhos revelam o olhar sensível do artista sobre os temas retratados. O vice-diretor do Foro Trabalhista de Porto Alegre, juiz Edson Pecis Lerrer, destacou que o contato com obras de arte pode amenizar a tensão das pessoas que buscam a Justiça do Trabalho para solucionar conflitos. Em seu pronunciamento, o cartunista Santiago declarou sua satisfação em expor seus desenhos em um local onde poderá ser apreciado por grande parte da população. “O Foro Trabalhista é um excelente local para uma mostra com este tema, porque aqui procura-se corrigir as injustiças nas relações de trabalho”, afirmou.

O álbum de fotos da abertura da exposição pode ser acessado aqui.

A exposição é promovida pela Comissão de Cultura do TRT-RS e conta com o patrocínio da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (AmatraIV). Antes de ser inaugurada no Foro, a mostra ficou em cartaz no Prédio-Sede do TRT-RS entre os dias 2 e 16 de maio. O evento abriu o calendário cultural da Justiça do Trabalho gaúcha em 2018.

O artista

No texto abaixo, Santiago resume seu currículo. Confira:

Neltair Abreu nasceu em 1950 e chegou à Porto Alegre aos 19 anos, carregando uma mala de garupa e um forte sotaque fronteiriço da cidade de Santiago, interior do Rio Grande do Sul. Por isso virou “Santiago” e transformou a alcunha em pseudônimo. Isso foi em 1970 na Faculdade de Arquitetura, onde não chegou a se formar e salvou o mundo de muito telhado caindo na cabeça. Dessa época ficaram diversas colaborações em jornais estudantis, e só se livrou de pegar cadeia escondido nas macegas do pseudônimo.

Começou na antiga Casa Genta, onde desenhava letreiros para anúncios luminosos de acrílico e foi demitido por uma dislexia que o fez trocar as letras num caríssimo painel. Assim inaugurava, uma bela carreira na qual sagrou-se campeão da categoria recebimento de pé no traseiro.

Ingressou no jornal vespertino Folha da Tarde onde manteve por nove anos uma coluna de charge ao lado do seu mestre Sampaulo. Na mesma empresa Caldas Júnior, atuou no Correio do Povo até o fechamento de ambos os títulos.

Participou da experiência da Cooperativa de Jornalistas que editou o Coojornal. Colaborou com O Pasquim, publicou na Folha de S. Paulo e mais tarde manteve uma charge editorial no Estado de S. Paulo, apesar do mau humor do Estadão. Manteve por muito tempo o personagem “Macanudo Taurino” em jornais e revistas ligadas à cooperativas agrícolas. Na década de 90 trabalhou em publicações sindicais, empresariais e especializadas, todas para público dirigido. No começo do milênio esteve na revista Bundas e depois no jornal O Pasquim 21. Nessa década publicou no Jornal do Comércio, até o dia em que fez um desenho de fechar o comércio.

No universo dos salões de humor ganhou por cinco vezes o Salão de Humor de Piracicaba e chegou a ser presidente de honra em 1992, onde tinha a honra de assinar o que já estava decidido. O concurso da agência búlgara Sofia Press, lhe deu o primeiro lugar em 1988. Levou 5 prêmios do concurso anual do jornal japonês Yomiuri Shimbun e finalmente em 1990 arrebatou o prêmio máximo, vencendo 15 mil trabalhos do mundo inteiro. Ciscou outros prêmios no Salão de Montreal por duas vezes e em Duisburg, na Alemanha. Foi agraciado por 20 vezes com o Prêmio ARI de Jornalismo, da Associação Riograndense de Imprensa.

Em 1994 a revista americana Witty World, voltada para os profissionais do cartum, colocou o seu nome entre 13 melhores do mundo, numa lista feita por colegas assinantes da revista.

Atualmente colabora para o jornal Extra Classe, para a revista Le Monde Diplomatique Brasil e tem-se dedicado à projetos de livros de humor gráfico, sendo autor de 17 obras.

Vive em Porto Alegre com a esposa Olga e enquanto os netos não chegam, leva a passear o seu bulldog francês de nome Ugo, que ainda não desenha, mas presta muita atenção.

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Fonte: Secom/TRT-RS
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