Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região

Fazer gestão de riscos é compreender que existe um ciclo meticuloso de ações preventivas e mitigadoras que visam à proteção do patrimônio dos museus. Ações que indicam a necessidade de as instituições possuírem planejamentos internos voltados também a situações de emergências. Essas situações inesperadas trazem grandes desafios, pois exigem rapidez e precisão para garantir a proteção das vidas humanas, primeiramente, e o resgate dos bens musealizados, o que reforça a importância de se ter estratégias e metodologias previamente definidas, com o objetivo de minimizar os danos e as perdas.

Reconhecendo que há necessidades a serem superadas pelos museus brasileiros, principalmente no que condiz às restrições de recursos humanos e financeiros e considerando o papel do Instituto Brasileiro de Museus enquanto responsável pela Política Nacional de Museus, apresentamos esta publicação, que reúne orientações importantes, mas não exaustivas, para que os museus possam observar e planejar procedimentos internos para situações de emergência. Assim, o propósito deste material, elaborado a partir da experiência de vários profissionais e museus, é colaborar com as equipes, para que, em caso de emergências, as instituições estejam mais preparadas para lidar com o momento de crise e otimizar os recursos que chegam de forma voluntária naquele momento.

Fernanda Castro - PRESIDENTA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS

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