Ciranda das Mulheres Sábias reúne vozes transgeracionais no TRT-RS
Na manhã desta sexta-feira (25), a Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) promoveu o evento “Ciranda das Mulheres Sábias: Saberes Transgeracionais”, com o propósito de debater os desafios enfrentados pelas mulheres no mundo do trabalho e na sociedade, além de celebrar suas lutas e saberes.
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A mesa de abertura contou com a participação das seguintes integrantes do TRT-RS:
- Desa. Maria Madalena Telesca, vice-corregedora;
- Desa. Maria Silvana Tedesco, vice-diretora da Escola Judicial;
- Desa. Rosane Casa Nova, coordenadora da Comissão de Gestão e Memória;
- Juíza Lúcia Rodrigues de Matos, coordenadora do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade;
- Kátia Teixeira Kneipp, chefe do Memorial;
- Gabriela Lautenschlager, integrante do Comitê de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade.
O coletivo feminino Luiza Marques, composto por crianças e conduzido pela professora Maria Gabriela Pires de Souza, emocionou o público ao narrar uma história sobre menstruação na infância.
As servidoras Alessandra Krause e Nadir Jardim discorreram sobre o projeto “Pacto pela Parentalidade”, que propõe uma reflexão sobre o papel de mães e pais na sociedade, contribuindo para combater as desigualdades de gênero.
Durante o evento, a juíza Lúcia Rodrigues de Matos anunciou a criação do Subcomitê de Acolhimento de Vítimas de Violência Doméstica, reforçando o compromisso do TRT-RS com a proteção e o apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade.
A professora Fabiane de Figueiredo Xavier compartilhou suas experiências, ressaltando a importância de tecer saberes desde diferentes lugares e trajetórias femininas.
A escritora Dalva Maria Soares falou sobre as oficinas literárias “Sustentando os Pilares do Mundo”, realizadas em 2024, e lançou um e-book que reúne textos produzidos majoritariamente por mulheres terceirizadas na Justiça do Trabalho.
O Grupo Maculelê, do Quilombo dos Machados, subiu ao palco com uma apresentação vibrante de dança e música, protagonizada por crianças e adolescentes. A performance, que remete à luta histórica e cultural dos negros, foi marcada por batidas de atabaques, agogôs e muita ancestralidade.
Ao final, foram emitidos certificados de participação, e a Escola Judicial já planeja novos encontros voltados à diversidade e inclusão no TRT-RS.