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Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região

Memorial da Justiça do Trabalho

Publicada em: 05/05/2017 00:00. Atualizada em: 05/05/2017 00:00.

Noutros tempos: Eu apontava, tu apontavas, ele apontava...

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Escrever a lápis e apagar anotações com a borracha são situações que estão caindo em desuso na rotina do TRT, principalmente após o advento do processo judicial eletrônico. Antigamente, o lápis era fundamental para anotações nas capas de processos, para correção de textos, fazer anotações temporárias em fichas, capas e em outros documentos. Hoje quase tudo é feito diretamente no teclado do computador, sendo de pouco uso o lápis como instrumento de trabalho.

Porém, nem sempre as coisas foram assim. Nos processos físicos houve sempre intenso uso de lápis e, como não poderia deixar de ser, em consequência, o uso de borracha e apontador.

Retratos dessa época, inclusive de anos mais remotos, existem no Memorial dois apontadores de mesa metálicos, movidos a manivela. Um deles era fabricado na Suíça, designado “Wyna2”, utilizado na Justiça do Trabalho a partir da década de 1950, e o outro, fabricado nos Estados Unidos, designado “Boston”. Acredita-se que os nomes Boston e Wyna também digam respeito aos fabricantes (informação que não se pode confirmar). A manivela, encontrada na parte de trás do aparelho, movia uma engrenagem interna que fazia a ponta do lápis, retendo os resíduos em seu interior.

Como o próprio nome desta série ilustra, falar de apontador de lápis de mesa parece uma coisa de “outros tempos”, não é mesmo? Ainda assim, é interessante mencionar que esse tipo de instrumento, hoje redesenhado com ares mais modernos, e cujo alguns modelos são inclusive movidos a energia, ainda hoje está no mercado e interessa uma parcela do público consumidor. Na internet, há não apenas vídeos ensinando a utilizar o apontador de mesa, como também é possível encontrar, inclusive, uma pessoa que exerce a profissão de “apontador de lápis”. Não é curioso?

Mas e você, possui ou já utilizou um apontador de mesa? Tem algo a acrescentar ou alguma história relacionada para contar? 

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A série “Noutros Tempos” é um projeto desenvolvido em parceria da Secretaria de Comunicação Social com o Memorial da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul. Tem por finalidade apresentar alguns objetos e temas que fizeram parte da trajetória da nossa instituição, preservados no Acervo do Memorial.

O Memorial é aberto ao público e pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 10 às 18 horas, na Rua João Telles, nº 369, 2º andar, no Bairro Bom Fim, em Porto Alegre/RS. 

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Fonte: Memorial da Justiça do Trabalho no Rio Grande do Sul. Texto, pesquisa e fotos: Fernando Allgayer e Lara Martins.
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