Primeiros formandos da ENAMAT fazem avaliação positiva do impacto do CFI em sua atuação profissional.
O encontro reuniu os juízes ex-alunos e ministros do TST que atuaram como professores no curso, entre os quais o diretor da Enamat, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, o vice-diretor, Antônio José de Barros Levenhagen, a conselheira da Escola ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, o diretor à época do 1º CFI e idealizador do encontro, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, e o próprio presidente do TST, ministro Rider Nogueira de Brito.
De acordo com o ministro Ives Gandra, que coordenou a mesa-redonda "Avaliação do Primeiro Ano de Magistratura - Experiências Positivas e Negativas - O que mudar? O que reproduzir?", os juízes participantes do encontro ressaltaram como o mais importante aspecto positivo de suas carreiras "a realização pessoal em compor os conflitos sociais por meio da conciliação", uma realização maior até do que proferir sentenças. De acordo com o ministro, os juízes também ressaltaram o fato de "não terem dado muita importância", à época do curso, à matéria sobre técnicas de administração das Varas do Trabalho, que, no dia-a-dia, tem se mostrado muito importante. Quanto à deontologia, (ramo da ética que estuda o dever e as normas morais), disseram ter percebido o quanto é importante para melhor identificar as deficiências éticas no relacionamento entre colegas (v.g. na montagem de pautas), e ter a clareza de como eles, juízes mais recentes, devem se portar, eticamente.
Quanto aos aspectos negativos da profissão de juiz, os juízes substitutos relataram ao coordenador que são muitos. Em primeiro lugar, citaram a sobrecarga de trabalho, que é muito maior do que imaginavam. De acordo com eles,