Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região

Confira aqui o álbum de fotos.

O estúdio conta com três câmeras de vídeo, teleprompters (equipamento para leitura de textos em tela), computador para edição de vídeo e criação de animações, três televisores, mesa de áudio e vídeo, caixas de som, microfones e fones headset e de lapela, refletores de iluminação, isolamento acústico, bancada móvel de apresentação e todo o piso e paredes em madeira da cor verde, possibilitando o uso do cromaqui, recurso que permite a substituição do fundo por outra imagem.

O estúdio foi inaugurado com a gravação de um conteúdo de comunicação que será lançado nos próximos dias pela Secom.

“Inaugurar um estúdio onde a gente possa produzir materiais e inovar em termos de comunicação é muito importante. Para mim, é uma satisfação dar esclarecimentos para a população, para o jurisdicionado que vem na Justiça do Trabalho, tanto os empregados quanto os  empregadores. É o nosso papel. A comunicação é importante como elemento de informação. Se comunicar com a sociedade é fundamental para que todos conheçam como são os processos trabalhistas, como pensam os juízes e as juízas do Rio Grande do Sul. É importante a transparência da instituição. E essa transparência só se dá através de uma comunicação efetiva”, destaca o presidente do TRT-4, desembargador Francisco Rossal de Araújo.

O vice-presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Martins Costa, foi um dos principais incentivadores da operação do estúdio. Lembra que era um projeto bem encaminhado, que acabou parando durante a pandemia, tendo sua finalização agora. Quando era diretor da Ejud, Martins Costa conta que um dia, percorrendo o prédio da instituição, se deparou com o espaço que já estava destinado ao estúdio. Foi então que decidiu acelerar o andamento do projeto.

“Foi um trabalho de equipe do setor de Comunicação Social e da Escola Judicial, tornando realidade esse espaço que é fundamental para o Tribunal. Hoje, cada vez mais, é importante essa abertura do Tribunal para fora. Importante que conheçam a Justiça do Trabalho. Aqui é um espaço de comunicação e informação para a sociedade”, destaca Martins Costa, ao frisar que o estúdio foi pensado para comunicação interna e externa e para capacitação.

Diretor da Ejud, o desembargador João Paulo Lucena lembrou que a partir da pandemia o alcance da produção feita pela Escola aumentou em cerca de dez vezes, numa referência à educação a distância (EAD).

“O setor de EAD, que era uma pequena área dentro da Escola Judicial, se tornou hoje um dos principais centros de difusão do conhecimento. Com o investimento que foi feito, o Tribunal passa a ter um estúdio moderno e apto a fazer gravações de imagens e sons para entrevistas, cursos, aulas de ensino a distância”, observou Lucena.

A diretora da Secom, Deise Alexandra Koerber, adianta que já há conteúdos de comunicação sendo produzidos.

“O estúdio é um espaço que viabilizará o desenvolvimento de novos produtos de comunicação para atender a necessidade do TRT e da sociedade, como podcasts, gravações de entrevistas e o que mais for possível, em um ambiente especialmente preparado para este fim”, destaca Deise.

Mateus Rachelle Soccol é assistente-chefe da Seção de Marcenaria da  Secretaria de Manutenção e Projetos do Tribunal. Ele liderou a equipe formada pelos servidores Lélio Roberto Valdez, Valdinei de Souza, Paulo Vanderlei Gottfried Freitas, Paulo Roberto da Silva e Mauro Augusto da Conceição Cabreira, que construiu toda a estrutura interna em madeira, feita, principalmente, com compensado naval e MDF.

“Cortamos e fizemos a maior parte das peças na Marcenaria. Depois, a gente levou para o estúdio chapas e madeiras cortadas. Aí a gente, lá dentro, montou uma espécie de quebra-cabeça. Passamos uns 15 ou 20 dias montando”, recorda Soccol.

Integrante da Secom, o servidor Érico Tlaija Ramos foi o responsável pela escolha dos equipamentos.

“Eu fiz uma pesquisa e a gente escolheu os equipamentos de ponta para o porte do estúdio que estávamos montando para transmissões ao vivo e produção de programas de qualidade”, lembra Érico, que junto com os servidores da Secom, Ejud e Memorial do TRT-4 Cristiano Post, Kátia Teixeira Kneipp, Inácio do Canto Rocha Filho e Rafael Filla Nunes receberam treinamento para operação dos equipamentos.

Assistente-chefe do Núcleo de Educação a Distância da Ejud, Carlos Roberto Vargas Schultz relata que o estúdio de gravação será utilizado, principalmente, para a gravação dos vídeos que serão utilizados nos cursos da modalidade EAD.

“Antes da existência do estúdio, as gravações eram realizadas em ambientes improvisados, sem isolamento acústico e com qualidade inferior de equipamentos. O estúdio garantirá uma qualidade superior às mídias utilizadas nos cursos da Escola Judicial. Na primeira experiência no uso do estúdio, já produzimos vídeos de ótima qualidade para serem usados no curso sobre o uso do SisEJud (sistema das Escolas Judiciais), que será distribuído a todas as Escolas Judiciais”, relata Schultz.