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Publicada em: 10/03/2022 10:09. Atualizada em: 10/03/2022 16:55.

"Vejo um protagonismo muito grande das mulheres na Justiça do Trabalho e cada vez mais equidade de gênero na nossa instituição", afirma a desembargadora Rosane Casa Nova

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Rosane Serafini Casa Nova com marca.jpegA desembargadora Rosane Casa Nova é desembargadora decana do TRT-4. Ela foi promovida ao cargo em outubro do ano 2000. Leia abaixo seu depoimento para a série especial do TRT-4 sobre o Mês da Mulher: 



"No ano em que tomei posse como juíza substituta, em 1981, ainda havia poucas mulheres atuando como juízas do Trabalho e desembargadoras no nosso Tribunal. Apesar de tal situação, a Justiça do Trabalho nunca fez qualquer tipo de restrição em relação às mulheres. Aliás, no biênio de 1985 a 1987 tivemos a primeira mulher presidente do TRT-4, desembargadora Alcina Surreaux. Lembro de algumas colegas que já atuavam na época como juízas e depois foram promovidas a desembargadoras, mas eram, efetivamente, minoria naquele momento. 



Eu, particularmente, não enfrentei nenhuma manifestação explícita de machismo. Havia no interior do Estado, quando íamos fazer audiências, uma certa desconfiança pelo fato de sermos jovens e mulheres, pois parávamos em hotéis onde normalmente se hospedavam muitos viajantes homens. Mas éramos muito bem recebidas pelos diretores e diretoras das Juntas e funcionários. 


No contexto atual vejo uma atuação bastante marcante das mulheres na Justiça do Trabalho Gaúcha. Nos biênios 2011/2013 e 2013/2015 a Administração do Tribunal foi composta apenas por mulheres, nos cargos de Presidente, Vice-Presidente, Corregedoria e Vice-Corregedoria, situação que nunca havia acontecido. Veja-se que apenas neste ano de 2022 foi eleita para presidir o Tribunal de Justiça do Estado a desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira. Inúmeras mulheres do nosso Tribunal vêm galgando postos importantes nas chefias administrativas. No momento atual, em relação ao número de desembargadores do Tribunal, temos certa paridade, pois somos 20 desembargadoras e 28 desembargadores. Acredito haver cada vez mais equidade de gênero dentro da nossa instituição, pois as mulheres, atualmente, com sua qualificação, dedicação e preparo têm condições de assumir importantes postos na Justiça do Trabalho e em outros cargos no Poder Judiciário"
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Fonte: Juliano Machado (Secom/TRT-RS)
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