Justiça do Trabalho presente no 32º Congresso Estadual dos Advogados Trabalhistas do Rio Grande do Sul
Magistrados da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul participam do 32º Congresso Estadual dos Advogados Trabalhistas, promovido pela Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas (Agetra), que ocorre entre quinta e sexta-feira (27 e 28/9), no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. À abertura do evento, ocorrida na noite de quinta, estavam presentes o vice-presidente (no exercício da Presidência) do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), desembargador Ricardo Carvalho Fraga, a diretora da Escola Judicial do TRT-RS (EJud4), desembargadora Carmen Izabel Centena Gonzalez, os desembargadores Cláudio Antônio Cassou Barbosa, Maria Madalena Telesca, João Paulo Lucena, a juíza Adriana Moura Fontoura (diretora de Informática da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região - Amatra IV) e a desembargadora aposentada Magda Barros Biavaschi, que fez a conferência de abertura, intitulada “A Reforma Trabalhista Brasileira em um Diálogo Comparado: Impactos na Regulação do Trabalho, nas Instituições e na Atuação dos Atores Sociais”. O tema desta edição do Congresso é “Os desafios da advocacia diante da reforma trabalhista – políticas e instrumentos de resistência”.
Como forma de homenagem, a mesa de autoridades foi composta somente por mulheres, dentre as quais as magistradas Carmen Gonzalez, Madalena Telesca e Adriana Fontoura. “Agradeço a imensa honra de fazer parte dessa mesa. Temos sempre de reafirmar a importância das mulheres na construção de uma sociedade mais justa, mais democrática, mais igualitária”, declarou Carmen. Adriana registrou que “esses desafios que a advocacia tem pela frente também são da magistratura. Passado quase um ano da reforma trabalhista, o que nós temos é um crescente desemprego e, ainda, uma maior precarização das relações de trabalho, que nos parece cada vez mais um poço sem fundo.” Madalena ponderou que, no atual cenário, “um evento com esta temática reveste-se de extrema importância. Essa nova lei, que estamos ainda digerindo, imergiu-nos numa situação de extrema nebulosidade. São tempos de estupefação sociojurídica, clamando pela identificação de novos caminhos."
